Saturday, 31 March 2012

The Economist: Metrô de São Paulo é pequeno

Em sua última edição, a revista britânica The Economist publicou uma reportagem a respeito do Metrô de São Paulo. Segundo a famosa publicação, “a rede de 71 quilômetros de metrô é pequena para uma cidade de 19 milhões de habitantes”.
A Economist compara o tamanho do Metrô em São Paulo com os de locais como Seul, na Coreia do Sul; Santiago, no Chile; e Cidade do México. Todas com redes de metrô bem maiores que a de São Paulo.
No caso da capital sulcoreana, a rede de metrô tem aproximadamente 400 quilômetros. Isso mesmo, 400 quilômetros! E não dá sequer pra falar que Seul é uma cidade rica que durante várias décadas trabalhou para melhorar e expandir uma centenária rede de metrô igual ocorre em cidades como Londres ou Paris.
O metrô de Seul começou a funcionar nos anos 1970, mesma época que o de São Paulo. Tudo bem que a capital coreana não era tão grande quanto São Paulo. Mesmo assim o governo sulcoreano teve de superar um crescimento incrível, já que entre 1960 e 2000 a população de Seul mais do que triplicou, pulando de 3 milhões para 10 milhões de habitantes. Nesse mesmo período, a Coréia do Sul deixou de ser uma das nações mais pobres do planeta para atingir a condição de país rico. A renda per capita foi de 100 dólares dos anos 1960 para mais de 30 mil dólares em 2011.
Para atingir a atual situação de país desenvolvido, os sulcoreanos investiram e investem pesado em educação e infraestrutura — os 400 quilômetros de metrô são um exemplo claro disso. No caso da educação, Coreia do Sul é realmente arrojada. Ano passado o governo anunciou um plano de 3,2 bilhões de dólares que pretende levar à rede de ensino público uma gigantesca biblioteca de livros escolares digitais até 2015. A idéia dos sulcoreanos envolve a construção um sistema de computação em nuvem para que as escolas possam acessar um banco de dados com todos os livros digitais e tablets para todos os alunos do país. Enquanto isso, no Brasil, o Ministério da Educação é criticado por decidir investir R$ 110 milhões na compra de tablets para serem usados em sala de aula.
Já no caso de São Paulo, o metrô é pouco e a educação é uma piada. Basta ver o vergonhoso caso do reforço escolar prometido pelo governador Alckmin. Segundo reportagens da Folha de S.Paulo, a "cúpula do governo de São Paulo tem dado informações divergentes sobre o fim das atividades de reforço fora do período regular para os alunos da rede estadual de ensino". O governador de São Paulo e o secretário de Educação não conseguem sequer chegar a um acordo sobre o assunto, o que mostra quão atrapalhada é a atual administração.
Outra prova da incompetência do atual governo está na incapacidade de prever o óbvio crescimento na utilização do metrô com a instalação da linha 4. Apesar da inauguração da nova linha, o governo tucano decidiu cortar, em 2011, 20% dos investimentos no sistema de trens metropolitanos. Em razão disso, segundo o site SpressoSP, o Ministério Público decidiu iniciar um “inquérito para investigar se o corte no orçamento de 2011 possui relação com as panes deste ano”.
Resultado: a falta de investimentos e o crescimento no número de usuários no metrô de São Paulo e na rede de trens metropolitanos produziram contínuos apagões no sistema nos últimos meses. Qualquer governo minimamente preparado saberia que a nova linha aumentaria a pressão sobre o sistema já existente. Alckmin, por sua vez, decidiu diminuir os investimentos no setor. Enquanto isso, a população de São Paulo continua sofrendo em razão da falta total de planejamento e da timidez nos investimentos dos consecutivos governos tucanos no Estado.

Thursday, 22 March 2012

The “granny tax”

The British government decided to tax the UK’s pensioners and at the same time announced that the 50 percent levy will drop to 45 percent next year, which means that the rich will pay fewer taxes and become richer. According to Ros Altmann, the director-general of the Saga Group, “this Budget contains an enormous stealth tax for older people”.


This is conservative economics 101. In fact, is nothing more than a big gamble. The government believes that business and rich people are the drivers of economic growth. They also think that those kinds of measures are going to reduce anti-tax avoidance schemes and will encourages businesses and rich people to bring their money back to the UK. In reality, they don’t know if this is going to work or not.


The chancellor George Osborne made an ideological guess. No one knows if it’s the right choice. Only one thing is for sure: his guessing game would not benefit the poorest pensioners. In fact, it will be very costly for them.

Brazil to Host World's Largest Biogas Plant, Pioneering Sustainable Energy

The Louis Dreyfus Company (LDC) marks construction commencement of the world's largest biogas plant from citrus effluents, which is loc...