Décio Pecequilo fala das boas oportunidades de investimento no Brasil em tempo de crise econômica na Europa. Para ele, há oportunidades na Bovespa no setor de consumo, já que o país caminha para ser o quinto maior mercado consumidor global. Veja o vídeo da La Presse.
Friday, 14 December 2012
Monday, 3 December 2012
Ufanismo contra Morgan Stanley
Para o diretor de mercados emergentes do banco Morgan Stanley, o economista Ruchir Sharma, o Brasil não tem perfil de país a caminho de se tornar uma nação desenvolvida. Ele não acredita que o Brasil "esteja no caminho certo". Leia entrevista. Entre os problemas listados por Sharma estão alguns dos velhos medos neoliberais de sempre: altos gastos do governo e presença muito forte do Estado na economia.
Na verdade, um dos grandes problemas da economia brasileira é o câmbio. O país recebeu nos útimos anos um volume gigantesco de dólar do resto do mundo, o que valorizou o real e prejudicou as exportações nacionais. Essa montanha de dinheiro gringo também ajudou diminuir a produção industrial em razão do preço alto dos produtos nacionais — os importados, em função do câmbio, ganharam competitividade no Brasil.
Porém, Sharma não fala que o mercado de trabalho do Brasil, apesar do desaquecimento da economia, continua muito aquecido. Além disso, o Brasil está sofrendo certo impacto da crise europeia e o desaquecimento chinês. Os baixos níveis de desemprego no Brasil estão batendo recordes hitóricos. Veja vídeo
Entre o pessimismo neoliberal da entrevista e o otimismo ufanista do vídeo eu prefiro ficar no meio termo. O Brasil pode sim se tornar um país mais justo no futuro, mas para isso o governo deve mudar algumas políticas. Os fracos números do PIB nacional apontam para uma revisão em algumas medidas de estímulo adotadas pelo governo, o qual deveria investir mais forte nos setores onde o Brasil é mais competitivo além é claro de adotar uma política de intenso investimento na educação e na qualificação dos trabalhadores.
O pibeco brasileiro
Reportagem da TV chiensa CCTV a respeito dos pibinho brasileiro no terceiro trimestre. Segundo o vídeo, o resultado de 0,6% no período foi frustrante já que a maioria das análises apontava para algo acima de 1%. Os problemas são os mesmos de sempre: falta de investimentos em infraestrutura, falta de mão de obra qualificada e muita burocracia. Para Paulo Sotero, o país precisa vencer uma série de desafios para sair da atual situação. Veja o vídeo.
Tuesday, 27 November 2012
Portugal à deriva
Jovens portugueses altamente qualificados estão sofrendo duramente com a crise que afeta a Europa. O curta "Voltar Para a Terra" mostra um professor de geografia de Lisboa que acabou praticamente obrigado a retornar à agricultura de subsistência. Ele fala de sua experiência e das dificuldades que tem enfrentado. Muitos desses jovens ficaram indignados quando o primeiro-ministro, Passos Coelho, sugeriu aos professores portugueses desempregados para emigrarem para países como o Brasil e Angola. A situação em Portugal é tão difícil que Passos Coelho não é o primeiro governante lusitano a sugerir aos portugueses que emigrem. Veja o curta.
Monday, 26 November 2012
A América Latina na economia global
Debate feito pelo Council on Foreign Relations sobre a economia da América Latina. Entre os temas debatidos estão o crescimento econômico de países como Peru, Brasil, Ecuador, México e Colômbia. Segundo os participantes do evento, a macroenomia da região enfrentou a última se grandes problemas. Assista o vídeo.
O Brasil no século 21
Debate na Stanford University a respeito da importância da economia do Brasil nos dias de hoje. A discussão também fala sobre possíveis projetos de inovação ligando o Vale do Silício, na Califórnia, e as empresas brasileiras. Assista o vídeo.
Wednesday, 24 October 2012
São Paulo e o povo anosmático da ciclovia
Em muitos animais, o olfato ajuda na busca do alimento ou serve para alertar contra os perigos. No homem, apesar de muito menos desenvolvido do que em cães, o olfato, segundo especialistas, é fonte de prazer ou desprazer sensorial.
Em São Paulo, capital, essa regra do ato de cheirar não se aplica aos seres humanos que pedalam nos 21 quilômetros de ciclovia construídos às margens do rio Pinheiros. Lá, com o Sol a pino, a fedentina é inescapável. Daí que, na minha humilde opinião, a anatomia desse povo enlouqueceu. Ela é toda anosmática.
O anosmático é aquele sujeito que não tem olfato. Só assim é possível pedalar os 21 quilômetros da tal ciclovia sem acabar acometido por ânsias de vômito, dores de cabeça ou outros balangandãs.
Dia desses, estava eu lá na estação de Pinheiros esperando o trem para Santo Amaro. O cheiro era terrível. No entanto, da plataforma eu observava um povo todo fitness passar contente em suas bicicletas pela tal ciclovia. Eles respiravam tranquilos o nefasto aroma do rio. Em sua calma de ciclistas havia um incompreensível desdém à podridão. Eles eram apenas alegria e vontade de pedalar. Pensei comigo: “esse é o suprassumo da cultura fitness, pois o sujeito pode morrer com problemas no pulmão, após passar horas respirando o irrespirável, mas morre feliz porque vai ser o defunto com as pernas mais torneadas do cemitério. Só pode ser isso”.
Depois, dentro do trem, pela janela, eu vi que de certa forma São Paulo é toda assim. Só se preocupa com as pernas torneadas. Senão vejamos: quem frequenta os shoppings Cidade Jardim, Eldorado e Villa Lobos e a encarquilhada boutique Daslu, ou quem vive nos caríssimos apartamentos do Panamby ou de Pinheiros — duas das áreas mais nobres da capital paulista e constantes alvos do mercado imobiliário — deve sentir a fedentina, principalmente nos dias mais quentes. Toda essa magnificência arquitetônica e econômica vive, trabalha ou mora às margens do rio podre. Consome o que há de mais caro na cidade, apesar de respirar diariamente a “fragrância” produzida pelo esgoto em decomposição no rio.
A meu ver, ou toda essa gente é anosmática ou só se preocupa com as pernas torneadas, isto é, quer viver em um apartamento de luxo, comprar em um shopping de luxo e trabalhar em um escritório de luxo mesmo que eles fiquem ao lado de um dos maiores esgotos a céu aberto do mundo. Não ligam para a fetidez. O que importa é a sessão de importados da lojinha no térreo, a imponência do novo prédio e a pedalada na ciclovia nos finais de semana ensolarados.
Na plataforma da estação de trem em Pinheiros, com o estômago embrulhando, eu observava aquela gente passear feliz em suas bicicletas e acabei encafifado. Pensei: “Será que o maluco sou eu? Talvez...”
Na estação de Santo Amaro, peguei o metrô para o Capão Redondo, onde, na noite anterior, seis pessoas haviam sido assassinadas. Sorte que era dia e eu desci antes. Fui visitar minha mãe, que mora bem pra lá da ponte, muito longe do rio e não gosta do cheiro de gás sulfídrico.
Wednesday, 17 October 2012
A nova guerra no comércio internacional
Reportagem da PBS mostra como os norte-americanos preferem sempre culpar alguém ao invés de assumir que eles, nas últimas décadas, criaram uma sociedade que consome demais, tem padrões de vida altíssimos comparados ao resto do planeta e, em muitos setores, é pouco competitiva. Agora, mais uma vez, a "nova moda" por lá é culpar os outros. Eles acham que o crescimento das classes médias no Brasil e na China está "roubando" os empregos dos coitadinhos dos trabalhadores norte-americanos. Segundo os jornalistas, Donald Barlett e James Steele, ambos já premiados pelo Prêmio Pulitzer, os ricos dos EUA estão preocupados com o crescimento das classes médias em países como Brasil, China e Índia e não com a classe média norte-americana, pois essa é pouco competitiva e recebe salários muito altos quando comparados com os trabalhadores chineses ou de outras nações em desenvolvimento. A ironia dessa história é que os norte-americanos se beneficiaram, e muito, quando o comércio internacional era interessante para eles. Agora, a solução oferecida pelos dois jornalistas é a adoção de medidas protecionistas cada vez mais duras, ou seja, guerra comercial pura e simples. Veja o vídeo.
Wednesday, 10 October 2012
Os desafios para o Brasil
Nick Chamie, do RCB Capital Markets', afirma que o Brasil precisa fazer reformas dolorosas para continuar crescendo 4% por ano. Ele acredita que o país possui as reservas necessárias para superar o desaquecimento produzido pela atual crise econômica mundial. Porém, para Chamie, o crescimento brasileiro só será sustentável se o país se tornar um lugar mais fácil para abrir novos negócios, diminuindo a burocracia, fazendo investimentos em infraestrutura, enfrentando difíceis obstáculos políticos e criando as condições necessárias para o setor privado crescer. Veja o vídeo da entrevista feita por Steve Paikin.
Saturday, 6 October 2012
Cinema vive crescimento no Brasil
O crescimento da classe média no Brasil transformou as salas de cinema em um dos investimentos mais interessantes do país. O número de clientes desse setor tem crescido entre 8 a 10% ao ano. Até 2015, a quantidade total de salas de exibição no país deverá pular de duas mil e quinhentas para quatro mil, praticamente dobrando a capacidade e os lucros do setor. Veja o vídeo.
Tuesday, 2 October 2012
FMI promete mais espaço para os BRICs
O Fundo Monetário Internacional quer oferecer mais espaço para países em desenvolvimento. Entre os quais estaria o Brasil. Segundo a reportagem, os BRICs, nos próximos anos, farão parte do grupo de 10 economias mais importantes ligadas ao fundo. Veja o vídeo.
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