Brazil: a racist in the Human Rights Commission

The name of the new absurd in Brazil is Marco Feliciano. He is a Brazilian congressman, an evangelical pastor and also the new President of the Commission for Human Rights and Minorities of the Brazilian House of Representatives.

His election has been the subject of numerous debates that show the real face of Brazil to the world. A nation where progress and backwardness live side by side and where the evident mixing of races much time veils a terrible aggression of a deep prejudice and a culture of disrespect in Brazilian society. 

The problem is that in the past Feliciano wrote is his Twitter account things like: “on the African continent lies the curse of paganism, occultism, misery, diseases originating from there: Ebola, AIDS, hunger... Etc." ("sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, aids, fome... Etc."). 

He is also known for his anti-gay remarks. Speaking in his church the pastor referred to AIDS as a “gay cancer”. In his website he claimed that “science itself reveals the prevalence this disease in homosexuals; hospitals do not accept blood donation from this group.” Since the 7th of March, the new President of the Commission for Human Rights and Minorities has been accused of racism and homophobia by hundreds of protesters in São Paulo and Brasília. 

Now, parliamentarians from PSOL (Socialism and Freedom Party), PSB (Brazilian Socialist Party) and PT (Workers Party) filed a new application in the Supreme Court questioning the legality of Feliciano election.

The absurd of Feliciano election lies in the core of Brazilian political establishment. Today, the Evangelical Parliamentary Front, a group of politicians linked to the evangelical churches, is getting stronger in Brazil and trying to push their medieval agenda.

For example, the same Evangelical Parliamentary Front questions the Resolution of the Federal Council of Psychology in Brazil that prevents psychologists from treating sexual orientation as a patient’s disease. Since 2012, the group is trying to introduce a new law that would allow treat sexual orientation as a disease.

Brazil: the same rain, the same chaos

Every year is the same thing. Brazil is known for its spectacular hot weather. But, from December to March, during the rainy season, it does rain almost every day in the Southeast portion of the country. Everybody knows that, including the authorities. They know, but they don’t care.

Every year lots of poor people die during the rainy season. In Rio de Janeiro, 16 people have died this year until now — in 2011 more than 900 people have died in towns near Rio de Janeiro during the rainy season. In São Paulo, some cities have declared state of emergency. It is amazing, but people die yearly in floods and mudslides and the local authorities use the same excuses and make the same mistakes!

In the capital of São Paulo, according to a recent study made by the Faculty of Economics, Management and Accounting (FEA-USP), the total loss from the recent floods that struck the city is estimated at more than US$ 400 million.

The most impressive thing is that every year the same things happen, the same people sit in the same places and absolutely no effort is made to avoid the problems that everybody knows that are going to happen the next year and the year after ad infinitum. When the rains are gone, nobody seems to care anymore. It’s just unbelievable…

O crescimento da economia brasileira depende da classe média?

Em conferência da Coface, a economista Zeina Latif fala que a classe média não é só responsável pelo aumento do consumo no Brasil, mas também pelo crescimento da economia no geral.  

Ela fala das administrações federais desde FHC, que combateu a inflação; passando por Lula, que aumentou o salário mínimo e criou o Bolsa Família; até chegar ao Brasil de hoje, sob administração da presidente Dilma Rousseff. 

Para Latif, a informalidade no mercado de trabalho no Brasil está caindo, a distribuição de renda está melhorando e com isso o consumo está ganhando cada vez mais força. Latif acredita que a classe média deve continuar crescendo nos próximos anos e a razão para esse movimento continuar são os avanços, mesmo que lentos, na educação do país.

Outros fatores importantes para o crescimento da economia brasileira são a melhoria na produtividade, a janela demográfica e a transferência de renda.

Segundo ela, quando o mercado de trabalho deixa a informalidade, a produtividade da economia tende a crescer. Outro ponto importante reside no fato de que quando o trabalhador consegue um emprego formal ele conquista, ao mesmo tempo, acesso à assistência médica e ao crédito. Para ela, o país precisa agora melhorar sua produtividade para seguir crescendo. Assista o vídeo.

O que falta para o Brasil ser mais inovador?

Segundo Marcos Troyjo, diretor do BRICLab da Universidade de Columbia, o Brasil tem todas as condições econômicas para se tornar uma sociedade mais ligada às inovações tecnológicas. Para ele, a única coisa que falta ao atual governo da presidente Dilma Rousseff é um plano claro para atingir tais objetivos. Assista o vídeo.

Etanol e a tecnologia flex

Uma boa análise sobre a produção e o consumo do etanol no Brasil. Segundo o vídeo, outros países deveriam seguir o exemplo brasileiro é incentivar a competição entre etanol e gasolina com a produção de carros com o motor flex. Assista o vídeo.

As mudanças na economia do Brasil

Christina Lopez fala das mudanças econômicas ocorridas no Brasil nos últimos anos. Ela também cita que o crescimento nacional é menor que o de países asiáticos, mas com 20 anos de bons governos o Brasil está se tornando um país cada vez menos desigual. Com mais consumidores no mercado. Veja o vídeo.

Problemas da economia brasileira, segundo o FT

Vídeo do Financial Times fala da economia brasileira. Segundo o apresentador, o país pode estar sofrendo com uma bolha de crédito. Já para o analista entrevistado, os consumidores estão gastando menos e esse  é um dos motivos para a estagnação da economia nacional. Assista o vídeo.

Franceses de olho no Brasil

Programa de jornalismo econômico da TV francesa fez um especial de mais de uma hora sobre o Brasil. Entre os temas debatidos estavam o fraco desempenho do PIB brasileiro em 2012, os problemas de infraestrutura do país, o crescimento da nova classe média e a força do consumo nacional.

Todos os analistas concordam que o Brasil terá de enfrentar enormes obstáculos, mas segue como um dos locais mais interessantes do planeta para receber investimentos. Assista o vídeo.

Chevron, Reuters e o petróleo brasileiro

Vídeo da Reuters fala dos problemas no Brasil e quais seriam os "erros" que impediram um crescimento maior da economia do país. Para os jornalistas da Reuters, o problema é que o governo não deixou o petróleo para as grandes indústrias e os investidores internacionais.

Segundo o colunista da Reuters, há um problema no sistema judiciário nacional, o qual proibiu executivos da companhia abandonar o país. Ele só esqueceu um pequeno detalhe: a multinacional Chevron foi acusada e condenada por ter causado derramamentos de óleo cru no Campo de Frade, na Bacia de Campos, litoral norte fluminense, em novembro de 2011 e março de 2012. De acordo com o Ministério Público Federal, o dano ambiental ocorreu porque as perfurações foram mal executadas. Segundo o juiz federal convocado, Ricardo Perlingeiro, a Chevron não tinha  “equipamentos necessários para identificar a origem dos vazamentos e para contê-los”. Portanto, era “incapaz de operar poços de petróleo no Brasil com segurança ambiental”. Segundo o cara da Reuters, o vazamento da Chevron foi pequeno – somente em novembro de 2011 foram 2,4 mil barris de petróleo que vazaram no litoral fluminense.

Para o procurador da República em Campos Eduardo Santos de Oliveira, o pedido da Justiça para a suspenção das atividades da Chevron no Brasil demonstra “o grau de envolvimento e negligência da empresa”.  De acordo com Oliveira, “a alegação de que querem fazer novos estudos geológicos no local é brincadeira".

Os caras da Reuters acreditam, basicamente, que a resposta para resolver tais problemas e vencer o baixo crescimento da economia brasileira seria o governo deixar o mercado tomar conta dos novos poços de petróleo. Eles também defendem a flexibilização do setor para facilitar a vida dos investidores internacionais.   Na verdade, a análise desses caras beira o ridículo em razão do tamanho da desinformação dos comentários. Assista o vídeo.

Algumas dicas para 2013

Décio Pecequilo fala das boas oportunidades de investimento no Brasil em tempo de crise econômica na Europa. Para ele, há oportunidades na Bovespa no setor de consumo, já que o país caminha para ser o quinto maior mercado consumidor global. Veja o vídeo da La Presse.

Ufanismo contra Morgan Stanley

Para o diretor de mercados emergentes do banco Morgan Stanley, o economista Ruchir Sharma, o Brasil não tem perfil de país a caminho de se tornar uma nação desenvolvida. Ele não acredita que o Brasil "esteja no caminho certo". Leia entrevista. Entre os problemas listados por Sharma estão alguns dos velhos medos neoliberais de sempre: altos gastos do governo e presença muito forte do Estado na economia.

Na verdade, um dos grandes problemas da economia brasileira é o câmbio. O país recebeu nos útimos anos  um volume gigantesco de dólar do resto do mundo, o que valorizou o real e prejudicou as exportações nacionais. Essa montanha de dinheiro gringo também ajudou diminuir a produção industrial em razão do preço alto dos produtos nacionais — os importados, em função do câmbio, ganharam competitividade no Brasil. 

Porém, Sharma não fala que o mercado de trabalho do Brasil, apesar do desaquecimento da economia, continua muito aquecido. Além disso, o Brasil está sofrendo certo impacto da crise europeia e o desaquecimento chinês. Os baixos níveis de desemprego no Brasil estão batendo recordes hitóricos. Veja vídeo

Entre o pessimismo neoliberal da entrevista e o otimismo ufanista do vídeo eu prefiro ficar no meio termo. O Brasil pode sim se tornar um país mais justo no futuro, mas para isso o governo deve mudar algumas políticas. Os fracos números do PIB nacional apontam para uma revisão em algumas medidas de estímulo adotadas pelo governo, o qual deveria investir mais forte nos setores onde o Brasil é mais competitivo além é claro de adotar uma política de intenso investimento na educação e na qualificação dos trabalhadores.