Vídeo do Financial Times fala da economia brasileira. Segundo o apresentador, o país pode estar sofrendo com uma bolha de crédito. Já para o analista entrevistado, os consumidores estão gastando menos e esse é um dos motivos para a estagnação da economia nacional. Assista o vídeo.
Friday, 21 December 2012
Wednesday, 19 December 2012
Franceses de olho no Brasil
Programa de jornalismo econômico da TV francesa fez um especial de mais de uma hora sobre o Brasil. Entre os temas debatidos estavam o fraco desempenho do PIB brasileiro em 2012, os problemas de infraestrutura do país, o crescimento da nova classe média e a força do consumo nacional.
Todos os analistas concordam que o Brasil terá de enfrentar enormes obstáculos, mas segue como um dos locais mais interessantes do planeta para receber investimentos. Assista o vídeo.
Monday, 17 December 2012
Chevron, Reuters e o petróleo brasileiro
Vídeo da Reuters fala
dos problemas no Brasil e quais seriam os "erros" que impediram um
crescimento maior da economia do país. Para os jornalistas da Reuters, o
problema é que o governo não deixou o petróleo para as grandes indústrias e os
investidores internacionais.
Segundo o colunista da
Reuters, há um problema no sistema judiciário nacional, o qual proibiu
executivos da companhia abandonar o país. Ele só esqueceu um pequeno detalhe: a
multinacional Chevron foi acusada e condenada por ter causado derramamentos de
óleo cru no Campo de Frade, na Bacia de Campos, litoral norte fluminense, em
novembro de 2011 e março de 2012. De acordo com o Ministério Público Federal, o
dano ambiental ocorreu porque as perfurações foram mal executadas. Segundo o juiz
federal convocado, Ricardo Perlingeiro, a Chevron não tinha “equipamentos necessários para identificar a
origem dos vazamentos e para contê-los”. Portanto, era “incapaz de operar poços
de petróleo no Brasil com segurança ambiental”. Segundo o cara da Reuters, o
vazamento da Chevron foi pequeno – somente em novembro de 2011 foram 2,4 mil
barris de petróleo que vazaram no litoral fluminense.
Para o procurador da
República em Campos Eduardo Santos de Oliveira, o pedido da Justiça para a suspenção
das atividades da Chevron no Brasil demonstra “o grau de envolvimento e
negligência da empresa”. De acordo com
Oliveira, “a alegação de que querem fazer novos estudos geológicos no local é
brincadeira".
Os caras da Reuters acreditam,
basicamente, que a resposta para resolver tais problemas e vencer o baixo
crescimento da economia brasileira seria o governo deixar o mercado tomar conta
dos novos poços de petróleo. Eles também defendem a flexibilização do setor
para facilitar a vida dos investidores internacionais. Na verdade, a análise desses caras beira o ridículo em razão do tamanho da desinformação dos comentários. Assista o vídeo.
Friday, 14 December 2012
Algumas dicas para 2013
Décio Pecequilo fala das boas oportunidades de investimento no Brasil em tempo de crise econômica na Europa. Para ele, há oportunidades na Bovespa no setor de consumo, já que o país caminha para ser o quinto maior mercado consumidor global. Veja o vídeo da La Presse.
Monday, 3 December 2012
Ufanismo contra Morgan Stanley
Para o diretor de mercados emergentes do banco Morgan Stanley, o economista Ruchir Sharma, o Brasil não tem perfil de país a caminho de se tornar uma nação desenvolvida. Ele não acredita que o Brasil "esteja no caminho certo". Leia entrevista. Entre os problemas listados por Sharma estão alguns dos velhos medos neoliberais de sempre: altos gastos do governo e presença muito forte do Estado na economia.
Na verdade, um dos grandes problemas da economia brasileira é o câmbio. O país recebeu nos útimos anos um volume gigantesco de dólar do resto do mundo, o que valorizou o real e prejudicou as exportações nacionais. Essa montanha de dinheiro gringo também ajudou diminuir a produção industrial em razão do preço alto dos produtos nacionais — os importados, em função do câmbio, ganharam competitividade no Brasil.
Porém, Sharma não fala que o mercado de trabalho do Brasil, apesar do desaquecimento da economia, continua muito aquecido. Além disso, o Brasil está sofrendo certo impacto da crise europeia e o desaquecimento chinês. Os baixos níveis de desemprego no Brasil estão batendo recordes hitóricos. Veja vídeo
Entre o pessimismo neoliberal da entrevista e o otimismo ufanista do vídeo eu prefiro ficar no meio termo. O Brasil pode sim se tornar um país mais justo no futuro, mas para isso o governo deve mudar algumas políticas. Os fracos números do PIB nacional apontam para uma revisão em algumas medidas de estímulo adotadas pelo governo, o qual deveria investir mais forte nos setores onde o Brasil é mais competitivo além é claro de adotar uma política de intenso investimento na educação e na qualificação dos trabalhadores.
O pibeco brasileiro
Reportagem da TV chiensa CCTV a respeito dos pibinho brasileiro no terceiro trimestre. Segundo o vídeo, o resultado de 0,6% no período foi frustrante já que a maioria das análises apontava para algo acima de 1%. Os problemas são os mesmos de sempre: falta de investimentos em infraestrutura, falta de mão de obra qualificada e muita burocracia. Para Paulo Sotero, o país precisa vencer uma série de desafios para sair da atual situação. Veja o vídeo.
Tuesday, 27 November 2012
Portugal à deriva
Jovens portugueses altamente qualificados estão sofrendo duramente com a crise que afeta a Europa. O curta "Voltar Para a Terra" mostra um professor de geografia de Lisboa que acabou praticamente obrigado a retornar à agricultura de subsistência. Ele fala de sua experiência e das dificuldades que tem enfrentado. Muitos desses jovens ficaram indignados quando o primeiro-ministro, Passos Coelho, sugeriu aos professores portugueses desempregados para emigrarem para países como o Brasil e Angola. A situação em Portugal é tão difícil que Passos Coelho não é o primeiro governante lusitano a sugerir aos portugueses que emigrem. Veja o curta.
Monday, 26 November 2012
A América Latina na economia global
Debate feito pelo Council on Foreign Relations sobre a economia da América Latina. Entre os temas debatidos estão o crescimento econômico de países como Peru, Brasil, Ecuador, México e Colômbia. Segundo os participantes do evento, a macroenomia da região enfrentou a última se grandes problemas. Assista o vídeo.
O Brasil no século 21
Debate na Stanford University a respeito da importância da economia do Brasil nos dias de hoje. A discussão também fala sobre possíveis projetos de inovação ligando o Vale do Silício, na Califórnia, e as empresas brasileiras. Assista o vídeo.
Wednesday, 24 October 2012
São Paulo e o povo anosmático da ciclovia
Em muitos animais, o olfato ajuda na busca do alimento ou serve para alertar contra os perigos. No homem, apesar de muito menos desenvolvido do que em cães, o olfato, segundo especialistas, é fonte de prazer ou desprazer sensorial.
Em São Paulo, capital, essa regra do ato de cheirar não se aplica aos seres humanos que pedalam nos 21 quilômetros de ciclovia construídos às margens do rio Pinheiros. Lá, com o Sol a pino, a fedentina é inescapável. Daí que, na minha humilde opinião, a anatomia desse povo enlouqueceu. Ela é toda anosmática.
O anosmático é aquele sujeito que não tem olfato. Só assim é possível pedalar os 21 quilômetros da tal ciclovia sem acabar acometido por ânsias de vômito, dores de cabeça ou outros balangandãs.
Dia desses, estava eu lá na estação de Pinheiros esperando o trem para Santo Amaro. O cheiro era terrível. No entanto, da plataforma eu observava um povo todo fitness passar contente em suas bicicletas pela tal ciclovia. Eles respiravam tranquilos o nefasto aroma do rio. Em sua calma de ciclistas havia um incompreensível desdém à podridão. Eles eram apenas alegria e vontade de pedalar. Pensei comigo: “esse é o suprassumo da cultura fitness, pois o sujeito pode morrer com problemas no pulmão, após passar horas respirando o irrespirável, mas morre feliz porque vai ser o defunto com as pernas mais torneadas do cemitério. Só pode ser isso”.
Depois, dentro do trem, pela janela, eu vi que de certa forma São Paulo é toda assim. Só se preocupa com as pernas torneadas. Senão vejamos: quem frequenta os shoppings Cidade Jardim, Eldorado e Villa Lobos e a encarquilhada boutique Daslu, ou quem vive nos caríssimos apartamentos do Panamby ou de Pinheiros — duas das áreas mais nobres da capital paulista e constantes alvos do mercado imobiliário — deve sentir a fedentina, principalmente nos dias mais quentes. Toda essa magnificência arquitetônica e econômica vive, trabalha ou mora às margens do rio podre. Consome o que há de mais caro na cidade, apesar de respirar diariamente a “fragrância” produzida pelo esgoto em decomposição no rio.
A meu ver, ou toda essa gente é anosmática ou só se preocupa com as pernas torneadas, isto é, quer viver em um apartamento de luxo, comprar em um shopping de luxo e trabalhar em um escritório de luxo mesmo que eles fiquem ao lado de um dos maiores esgotos a céu aberto do mundo. Não ligam para a fetidez. O que importa é a sessão de importados da lojinha no térreo, a imponência do novo prédio e a pedalada na ciclovia nos finais de semana ensolarados.
Na plataforma da estação de trem em Pinheiros, com o estômago embrulhando, eu observava aquela gente passear feliz em suas bicicletas e acabei encafifado. Pensei: “Será que o maluco sou eu? Talvez...”
Na estação de Santo Amaro, peguei o metrô para o Capão Redondo, onde, na noite anterior, seis pessoas haviam sido assassinadas. Sorte que era dia e eu desci antes. Fui visitar minha mãe, que mora bem pra lá da ponte, muito longe do rio e não gosta do cheiro de gás sulfídrico.
Wednesday, 17 October 2012
A nova guerra no comércio internacional
Reportagem da PBS mostra como os norte-americanos preferem sempre culpar alguém ao invés de assumir que eles, nas últimas décadas, criaram uma sociedade que consome demais, tem padrões de vida altíssimos comparados ao resto do planeta e, em muitos setores, é pouco competitiva. Agora, mais uma vez, a "nova moda" por lá é culpar os outros. Eles acham que o crescimento das classes médias no Brasil e na China está "roubando" os empregos dos coitadinhos dos trabalhadores norte-americanos. Segundo os jornalistas, Donald Barlett e James Steele, ambos já premiados pelo Prêmio Pulitzer, os ricos dos EUA estão preocupados com o crescimento das classes médias em países como Brasil, China e Índia e não com a classe média norte-americana, pois essa é pouco competitiva e recebe salários muito altos quando comparados com os trabalhadores chineses ou de outras nações em desenvolvimento. A ironia dessa história é que os norte-americanos se beneficiaram, e muito, quando o comércio internacional era interessante para eles. Agora, a solução oferecida pelos dois jornalistas é a adoção de medidas protecionistas cada vez mais duras, ou seja, guerra comercial pura e simples. Veja o vídeo.
Wednesday, 10 October 2012
Os desafios para o Brasil
Nick Chamie, do RCB Capital Markets', afirma que o Brasil precisa fazer reformas dolorosas para continuar crescendo 4% por ano. Ele acredita que o país possui as reservas necessárias para superar o desaquecimento produzido pela atual crise econômica mundial. Porém, para Chamie, o crescimento brasileiro só será sustentável se o país se tornar um lugar mais fácil para abrir novos negócios, diminuindo a burocracia, fazendo investimentos em infraestrutura, enfrentando difíceis obstáculos políticos e criando as condições necessárias para o setor privado crescer. Veja o vídeo da entrevista feita por Steve Paikin.
Saturday, 6 October 2012
Cinema vive crescimento no Brasil
O crescimento da classe média no Brasil transformou as salas de cinema em um dos investimentos mais interessantes do país. O número de clientes desse setor tem crescido entre 8 a 10% ao ano. Até 2015, a quantidade total de salas de exibição no país deverá pular de duas mil e quinhentas para quatro mil, praticamente dobrando a capacidade e os lucros do setor. Veja o vídeo.
Tuesday, 2 October 2012
FMI promete mais espaço para os BRICs
O Fundo Monetário Internacional quer oferecer mais espaço para países em desenvolvimento. Entre os quais estaria o Brasil. Segundo a reportagem, os BRICs, nos próximos anos, farão parte do grupo de 10 economias mais importantes ligadas ao fundo. Veja o vídeo.
Sunday, 30 September 2012
Primeiro-ministro britânico, David Cameron, visita Brasil
O governo do Reino Unido está interessado em participar do crescimento econômico brasileiro. Em visita ao Brasil, David Cameron, acompanhado por dezenas de empresários britânicos, disse que o seu país tem muito interesse em fazer parte do bom momento que vive a economia nacional. Paradoxalmente, ele, que acusou o governo Dilma de protecionismo, adotou mais medidas protecionistas do que o Brasil em seu governo no Reino Unido. Veja o vídeo.
Para BBC, Brasil só vai continuar crescendo se investir mais em educação
Matéria da BBC sobre a visita de David Cameron ao Brasil e os problemas da falta de mão de obra qualificada e baixa qualidade da educação do país. Segundo a rede britânica, para continuar crescendo será necessário agora investir de maneira pesada em educação. Veja o vídeo.
Thursday, 27 September 2012
Brasil aprende a conviver com emprego pleno
Reportagem da teve estatal chienesa CCTV, mostra que a sociedade brasileira está dando seus primeiros passos em uma economia com emprego pleno. Entre os principais
desafios dessa nova situação está a falta de trabalhadores qualificados. Na
crise que toma conta de boa parte do mundo desenvolvido atualmente, esse tipo
de problema acaba sendo motivo de inveja. Veja o vídeo
Crescimento brasileiro sofre com fraca infraestrutura
Reportagem da rede de TV norte-americana CNBC fala dos problemas com a infraestrutura brasileira e as estimativas de
crescimento para o futuro próximo. Veja o vídeo.
Friday, 17 August 2012
Investimentos brasileiros conquistam a atenção da mídia internacional
O jornal britânico Financial Times e a rede de televisão Al Jazeera enfatizaram, hoje, os investimentos anunciados pelo governo brasileiro. No entanto, ambos também afirmam que o país vai enfrentar as já conhecidas dificuldades. Entre as quais estão a corrupção e a lentidão produzida pela burocracia nacional. Veja a reportagem da Al Jazeera.
Wednesday, 15 August 2012
Julgamento de punks na Rússia gera protestos pelo mundo
As integrantes da banda punk Pussy Riot, que estão sendo julgadas após fazer uma polêmica apresentação dentro da Catedral do Cristo Salvador, em Moscou, receberam hoje apoio de diversos grupos na Rússia e até mesmo nos EUA.
As meninas do Pussy Riot colocaram o líder Vladimir Putin em uma posição delicada. Ele, que quer parecer um líder democrático, foi eleito recentemente em uma disputa marcada por protestos e acusações irregularidades durante a votação e a apuração. Segundo Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), o pleito não representou "uma competição real e o abuso de recursos do governo asseguraram que o vencedor final das eleições nunca fosse uma dúvida".
Agora, esse líder que voltou ao poder de forma duvidosa decide prender manifestantes contrários ao seu governo, mas insiste em se dizer um defensor da democracia. Hoje, as forças de seguranças russas de Putin voltaram a espancar e prender punks em frente à Catedral do Cristo Salvador. Veja o vídeo da AP.
Friday, 10 August 2012
Bancos Centrais combatem desaquecimento global
Segundo Oliver Adler, do Credit Suisse, o Brasil vai continuar cortando juros. Para ele, os governos de várias partes do planeta devem, nos próximos meses, seguir adotando medidas para estimular suas economias. Veja o vídeo.
Toyota aumenta investimentos no Brasil
Toyota decide constuir uma nova fábrica em São Paulo. Veja a reportagem da NHK.
Monday, 6 August 2012
Singapore, isso mesmo, com "S" de síncope econômica
Cingapura, como o Brasil, está enfrentando a maré de desaquecimento econômico provocada pelo fraco desempenho da economia mundial. Analistas acreditam que o país asiático deverá crescer, no máximo, 3% em 2012. O principal motivo dos tímidos resultados em Cingapura é o enfraquecimento nas exportações de produtos eletrônicos. Veja reportagem da NewsAsia.
Portanto, da mesma forma que o Brasil sofre com a desaceleração no mercado internacional de commodities, principalmente o declínio na voracidade da China pelas matérias-primas nacionais, Cingapura sofre com a falta de ímpeto do mercado internacional para consumir produtos manufaturados de alto valor agregado.
A Costa Rica, que pulou da rápida recessão vivida em 2009 para crescimentos anuais superiores a 4% em 2010 e 2011, está amargando, nos últimos meses, um crescente desaquecimento em sua economia. Assista o vídeo.
A Costa Rica, que pulou da rápida recessão vivida em 2009 para crescimentos anuais superiores a 4% em 2010 e 2011, está amargando, nos últimos meses, um crescente desaquecimento em sua economia. Assista o vídeo.
Sunday, 5 August 2012
Positive vibration
Durante 9 segundos e 63 centésimos, os olhos do mundo se voltaram para o estádio olímpico em Londres. Usain Bolt, a pessoa mais rápida entre os sete bilhões de habitantes do planeta, fez história novamente. A performance dessa figura carismática e extravagante transformou a Jamaica, de uma vez por todas, em uma potência esportiva nos 100 metros rasos. Agora, a terra do reggae é também a dos homens mais velozes do globo terrestre.
O bi-campeão olimpíco, que este ano correu com o príncipe Harry e deixou o membro da família real britânica vencer (veja o vídeo), foi o vencedor um dia antes da data de comemoração dos 50 anos de independência da Jamaica.
Apesar de todo o sofrimento produzido na ilha caribenha pelos imperialistas e escravocratas britânicos durante mais de 300 anos de colonização (veja o vídeo), a população jamaicana parece ver o Reino Unido com um olhar parecido ao dos brasileiros em relação a Portugal. Há, inegavelmente, um certo vínculo entre os dois países, principalmente em razão da língua, o inglês, porém, não resta dúvida que os jamaicanos não querem que essa ligação tenha qualquer valor político.
Prova disso é que este ano, o país caribenho, que apesar de autônomo ainda é uma monarquia constitucional e tem a rainha Elizabeth como líder maior, pretende iniciar uma nova corrida rumo à transformação da nação em república. Isso pretende acabar de uma vez por todas com o vínculo político entre as duas ilhas.
Alguns conservadores dos EUA começam a criticar a China mais agressivamente
Segundo o republicano Dana Rohrabacher, os Estados Unidos são os maiores culpados pelo crescimento econômico da China. Para o parlamentar norte-americano, os chineses conseguiram se transformar em uma potência sem enfrentar qualquer processo de democratização na sociedade, que continua vivendo em um país com um governo extremamente ditatorial. Ele acredita que os EUA deveriam ter obrigado a China a se abrir da mesma maneira que eles fizeram com a Rússia. É engraçado que os norte-americanos levantem essa questão somente agora e não quando a China praticamente os financiava. Para piorar, o tal republicano ainda fala que a Rússia é hoje mais "democrática" do que a China (as meninas do Pussy Riot que o digam). Veja o vídeo.
Wednesday, 1 August 2012
Violência no Brasil repercute na mídia internacional
Os inaceitáveis números da violência entre jovens no Brasil é vista pela mídia internacional com horror. Um país que pretende ser desenvolvido e que chama a atenção mundial em razão de seu recente crescimento econômico não pode ser palco de tantas mortes violentas. É simplesmente inaceitável.
Com os bancos a culpa é sempre dos outros
Os caras do HSBC são condenados por crime de lavagem de dinheiro do narcotráfico no México e agora vem falar que o fraco desempenho do banco é resultado do tímido crecimento econômico da região, principalmente do Brasil. Sinceramente, eles deveriam era cuidar mais do próprio umbigo e trocar o pessoal reponsável pelas relações públicas da instituição. Veja vídeo do Financial Times sobre o assunto.
Friday, 27 July 2012
Presidente da Costa do Marfim é alvo de protestos em Londres
Alassane Ouattara, o presidente da Costa do Marfim, foi alvo de protestos em Londres hoje. Ele, que está na cidade para participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, foi hostilizado por manifestantes em frente à Chatham House (Instituto Real de Assuntos Internacionais), local onde diversas autoridades mundiais são recebidas e homenageadas.
Um outro grupo de manifestantes favoráveis a Ouattara também estava presente no local. A polícia britânica foi obrigada a manter os dois lados separados para evitar um possível conflito.
As pessoas que faziam parte do protesto contra o presidente africano mostravam cartazes de corpos mutilados durante o conturbado período pós-eleitoral de 2010, quando o então presidente Laurent Gbagbo se recusou a entregar o poder ao então eleito Ouattara. O político disse à imprensa que irá levar à justiça os culpados pelos crimes cometidos após a eleição de 2010 em seu país, independemente da ligação partidária dos criminosos.
Turismo sexual cresce no Brasil, segundo CBN
Reportagem da CBN mostra o aumento do turismo e o também assustador crescimento do turismo sexual e da exploração de crianças em cidades do litoral brasileiro. Segundo a matéria, conforme números da ONU, isso pode levar o país a ultrapassar a Tailândia e se tornar o número 1 no tráfico de crianças. A CBN também afirma que de acordo com as Nações Unidas mais de 250 mil crianças são vítimas de exploração sexual no Brasil.
Tuesday, 24 July 2012
Saturday, 21 July 2012
Thursday, 19 July 2012
Friday, 22 June 2012
Rio +20
O jornal Financial Times publicou hoje uma reportagem esculhambando a cidade do Rio de Janeiro. Segundo o diário britânico, a conferência sobre o clima foi marcada por inúmeros problemas de infraestrutura. Os dois piores: o caótico trânsito carioca e a roubalheira dos preços dos hotéis.
Como exemplo dos vários problemas, o Financial Times citou o fato de Lisa Jackson, uma das mais importantes representantes norte-americanas na cúpula, simplesmente não ter conseguido chegar em tempo para fazer seu discurso em Copacabana. Ela ficou presa no trânsito. O discuso de Jackson acabou sendo lido por um outro membro da comitiva para as pessoas que estavam presentes no local, entre elas, o prefeito do Rio Eduardo Paes.
O jornal também cita os preços altíssimos cobrados pelos hotéis cariocas. Segundo o Financial Times, as diárias que estavam em torno de US$ 600 dólares, só tiveram seus preços reduzidos depois que o governo brasileiro decidiu intervir.
Um texto desse tipo prejudica sem dúvida alguma o turismo no Rio de Janeiro. Porém, com tantos problemas, quem mais perdeu mesmo foi o meio ambiente do planeta, que teve seu encontro mais importante simplesmente esvaziado em função principalmente dos altos custos para manter uma comitiva no Rio.
O diário britânico também ironizou os membros do governo brasileiro ao afirmar que estes insistiam em dizer que “tudo estava perfeito”. Obviamente, de acordo com o Financial Times, a Cidade Maravilhosa esteve longe da perfeição durante a Rio +20.
No final das contas, tais problemas acabam servindo para o Financial Times colocar em dúvida, mais uma vez, a capacidade da Cidade Maravilhosa de sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Thursday, 31 May 2012
Espanha perto do abismo
Os mercados estão se preparando para um cataclisma na Europa. A solução dos problemas gerados pela atual situação do banco espanhol Bankia poderá custar alguns bilhões de euros ao bloco. Essa pancada ocorre em um momento de profunda crise econômica, com muitos países sofrendo com desemprego e falta de crescimento. Para piorar, Wall Street parece ter perdido totalmente a confiança no euro.
Muitos analistas temem que a Espanha, a quarta maior economia do bloco europeu, tenha de ser resgatada como foram Irlanda, Portugal e Grécia. Em meio a esse turbilhão, a população espanhola ainda sofre com um desemprego de 25%, o maior no Velho Continente atualmente.
Ontem, os juros de emissão de títulos da Espanha se aproximaram dos malditos 7%. Esse percentual, que é o quanto o país paga para pegar dinheiro no mercado, foi o que empurrou Grécia, Portugal e Irlanda ladeira abaixo e os obrigou a pedir pacotes de ajuda financeira internacional.
A ajuda, no entanto, vem acompanhada de duríssimas medidas de austeridade fiscal. Nesse momento, aumentar ainda mais o cinto na economia espanhola seria o mesmo que jogar o país em um enorme buraco e oferecer como única saída possível cavar ainda mais fundo.
A situação espanhola também elevou os juros da dívida na Itália para perto dos 6%. Porém, o maior medo é que um possível pacote de resgate para a Espanha acabaria com o poder financeiro do bloco europeu, o que deixaria outros países, como Itália, basicamente sem ter a quem recorrer.
Saturday, 31 March 2012
The Economist: Metrô de São Paulo é pequeno
Em sua última edição, a revista britânica The Economist publicou uma reportagem a respeito do Metrô de São Paulo. Segundo a famosa publicação, “a rede de 71 quilômetros de metrô é pequena para uma cidade de 19 milhões de habitantes”.
A Economist compara o tamanho do Metrô em São Paulo com os de locais como Seul, na Coreia do Sul; Santiago, no Chile; e Cidade do México. Todas com redes de metrô bem maiores que a de São Paulo.
No caso da capital sulcoreana, a rede de metrô tem aproximadamente 400 quilômetros. Isso mesmo, 400 quilômetros! E não dá sequer pra falar que Seul é uma cidade rica que durante várias décadas trabalhou para melhorar e expandir uma centenária rede de metrô igual ocorre em cidades como Londres ou Paris.
O metrô de Seul começou a funcionar nos anos 1970, mesma época que o de São Paulo. Tudo bem que a capital coreana não era tão grande quanto São Paulo. Mesmo assim o governo sulcoreano teve de superar um crescimento incrível, já que entre 1960 e 2000 a população de Seul mais do que triplicou, pulando de 3 milhões para 10 milhões de habitantes. Nesse mesmo período, a Coréia do Sul deixou de ser uma das nações mais pobres do planeta para atingir a condição de país rico. A renda per capita foi de 100 dólares dos anos 1960 para mais de 30 mil dólares em 2011.
Para atingir a atual situação de país desenvolvido, os sulcoreanos investiram e investem pesado em educação e infraestrutura — os 400 quilômetros de metrô são um exemplo claro disso. No caso da educação, Coreia do Sul é realmente arrojada. Ano passado o governo anunciou um plano de 3,2 bilhões de dólares que pretende levar à rede de ensino público uma gigantesca biblioteca de livros escolares digitais até 2015. A idéia dos sulcoreanos envolve a construção um sistema de computação em nuvem para que as escolas possam acessar um banco de dados com todos os livros digitais e tablets para todos os alunos do país. Enquanto isso, no Brasil, o Ministério da Educação é criticado por decidir investir R$ 110 milhões na compra de tablets para serem usados em sala de aula.
Já no caso de São Paulo, o metrô é pouco e a educação é uma piada. Basta ver o vergonhoso caso do reforço escolar prometido pelo governador Alckmin. Segundo reportagens da Folha de S.Paulo, a "cúpula do governo de São Paulo tem dado informações divergentes sobre o fim das atividades de reforço fora do período regular para os alunos da rede estadual de ensino". O governador de São Paulo e o secretário de Educação não conseguem sequer chegar a um acordo sobre o assunto, o que mostra quão atrapalhada é a atual administração.
Outra prova da incompetência do atual governo está na incapacidade de prever o óbvio crescimento na utilização do metrô com a instalação da linha 4. Apesar da inauguração da nova linha, o governo tucano decidiu cortar, em 2011, 20% dos investimentos no sistema de trens metropolitanos. Em razão disso, segundo o site SpressoSP, o Ministério Público decidiu iniciar um “inquérito para investigar se o corte no orçamento de 2011 possui relação com as panes deste ano”.
Resultado: a falta de investimentos e o crescimento no número de usuários no metrô de São Paulo e na rede de trens metropolitanos produziram contínuos apagões no sistema nos últimos meses. Qualquer governo minimamente preparado saberia que a nova linha aumentaria a pressão sobre o sistema já existente. Alckmin, por sua vez, decidiu diminuir os investimentos no setor. Enquanto isso, a população de São Paulo continua sofrendo em razão da falta total de planejamento e da timidez nos investimentos dos consecutivos governos tucanos no Estado.
Thursday, 22 March 2012
The “granny tax”
The British government decided to tax the UK’s pensioners and at the same time announced that the 50 percent levy will drop to 45 percent next year, which means that the rich will pay fewer taxes and become richer. According to Ros Altmann, the director-general of the Saga Group, “this Budget contains an enormous stealth tax for older people”.
This is conservative economics 101. In fact, is nothing more than a big gamble. The government believes that business and rich people are the drivers of economic growth. They also think that those kinds of measures are going to reduce anti-tax avoidance schemes and will encourages businesses and rich people to bring their money back to the UK. In reality, they don’t know if this is going to work or not.
The chancellor George Osborne made an ideological guess. No one knows if it’s the right choice. Only one thing is for sure: his guessing game would not benefit the poorest pensioners. In fact, it will be very costly for them.
Thursday, 16 February 2012
O saldão de embaixadas
Segundo a edição de hoje do jornal britânico Financial Times, o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, deverá anunciar em breve um plano para vender inúmeras embaixadas pelo mundo afora. A idéia é usar a medida para economizar parte do dinheiro arrecadado e investir o resto no aumento da presença britânica em países emergentes como Brasil e China.
O diário indica que serão vendidas propriedades que junto possibilitar a arrecadação de cerca de 240 milhões de libras, aproximadamente R$ 650 milhões. Embaixadas em Florença e Veneza, fechadas no final do ano passado, perderam sua importância internacional conforme afirmou o ministro britânico.
O plano do governo de coalização comandado pelo conservador David Cameron pretende economizar cerca de 100 milhões de libras com a medida e utilizar o resto do dinheiro para aumentar sua presença em outros países.
Paradoxalmente, enquanto se enroscam com a Argentina na questão das Malvinas — aliás, a presidente Cristina Kirchner é apoiada pelo do governo brasileiro e pelos outos membros do Mercosul na questão —, os britânicos pensam em criar novas embaixadas na América do Sul, principalmente em cidades tupiniquins.
Friday, 10 February 2012
A guerra dos dinheiros
Em mais um capítulo da guerra cambial, o Banco da Inglaterra, segundo o jornal britânico Financial Times, decidiu injetar 50 bilhões de libras na economia do país pelos próximos três meses. No total, esse novo aporte eleva para 325 bilhões de libras a montanha de dinheiro que o Banco da Inglaterra despejou no país para combater a crise econômica iniciada em 2008. O Banco britânico afirma que a medida visa turbinar a economia e ajudar a indústria a voltar a crescer. Na verdade, a medida mostra que o governo do Reino Unido deu de ombros para o problema da volta da inflação, a qual já está acima da meta, para se preocupar em evitar uma segunda recessão. Para os britânicos, o medo de uma economia congelada é maior que o do calor das chamas do dragão da inflação.
A recuperação da economia do Reino Unido, para muitos analistas, está perdendo força. Em 2011, o país cresceu 0.9% depois de ter encolhido 0.2% em 2010. Muita gente do mercado financeiro está prevendo um crescimento de 0.4% para 2012, porém, os mais pessimistas acreditam que a economia britânica poderá encolher até 1%.
Em 2010, o megainvestidor George Soros disse que guerra cambial poderia levar a economia mundial ao colapso. Segundo ele, os países afetados pela crise estavam inundando suas economias com dinheiro novo no intuito de favorecer suas exportações. Soros chegou a dizer que estava preocupado com o desalinhamento das moedas e que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não estava errado ao falar de guerra cambial.
Enquanto os países afetados pela crise usavam o “quatitative easing” (injeção de dinheiro no mercado). A China, uma ditadura comunista, mantinha sua moeda, o yuan, desvalorizada de maneira completamente artificial, o que também ajuda a deixar os produtos chineses mais baratos e dá um enorme impulso à indústria daquele país. Os comunistas atrelaram sua moeda ao dólar, o que siginifica o seguinte: quando a moeda norte-americana vai pro ralo e se desvaloriza em relação a outras moedas a chinesa vai junto. Essa política tem sido alvo de inúmeras críticas, principalmente do governo de Barack Obama, e ajudado a destruir a indústria de países como o Brasil, que sofre o diabo com os baratíssimos preços chineses.
Enquanto isso, os EUA seguem insistindo que a política chinesa é uma manipulação pura e simples da moeda. Enquanto isso, o pessoal de Obama imprimiu uma montanha de dinheiro para colocá-lo na economia numa tentativa de reaquecer o comércio e a indústria nacional.
Essa prática é conhecida como “quantitative easing” (QE). Ela ocorre quando um país não consegue mais reduzir a taxa de básica de juros, em razão da mesma já estar próxima de zero, e passa a imprimir dinheiro para tentar reaquecer a economia. Portanto, em países com juros próximos de zero, ou seja, quando não dá para baixar a taxa, o Banco Central pode utilizar o expediente de colocar mais dinheiro na praça. Na verdade, o Federal Reserve (Banco Central dos EUA) está imprimiu dinheiro para comprar títulos públicos que estavam na mão do setor privado. Basicamente, isso significa financiar o déficit público com uma emissão cavalar de moeda. Jogar dinheiro na praça para financiar gastos.
Um dos resultados desse aumento estratosférico de liquidez é levar os “donos” desse novo dinheiro a buscar investimentos mais rentáveis. Como nos EUA, na Europa e no Japão as oportunidades de boa rentabilidade são praticamente nulas em função da recessão, essa dinheirama gringa acaba sendo aplicada em países emergentes como o Brasil. Isso, por sua vez, ajuda a elevar o valor do real, o que prejudica a indústria e as importação, já que tudo que é vendido em moeda nacional fica mais caro.
De certa forma, todo país manipula sua moeda. A disputa entre EUA e China — a tal guerra cambial —, onde as duas maiores economias do planeta China e EUA decidem adotar medidas fortes para manter suas moedas baratas, com os comunistas chineses desvalorizando o yuan para turbinar as exportações e os capitalistas norte-americanos imprimindo dólares para tentar sair da crise econômica que começou em 2008, com a quebra do Lehman Brothers, estão afetando praticamente toda a economia mundial.
Difícil é saber como essa crise será superada. Certo é acreditar que ele ainda vai continuar afetando profundamente a indústria brasileira.
A recuperação da economia do Reino Unido, para muitos analistas, está perdendo força. Em 2011, o país cresceu 0.9% depois de ter encolhido 0.2% em 2010. Muita gente do mercado financeiro está prevendo um crescimento de 0.4% para 2012, porém, os mais pessimistas acreditam que a economia britânica poderá encolher até 1%.
Em 2010, o megainvestidor George Soros disse que guerra cambial poderia levar a economia mundial ao colapso. Segundo ele, os países afetados pela crise estavam inundando suas economias com dinheiro novo no intuito de favorecer suas exportações. Soros chegou a dizer que estava preocupado com o desalinhamento das moedas e que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não estava errado ao falar de guerra cambial.
Enquanto os países afetados pela crise usavam o “quatitative easing” (injeção de dinheiro no mercado). A China, uma ditadura comunista, mantinha sua moeda, o yuan, desvalorizada de maneira completamente artificial, o que também ajuda a deixar os produtos chineses mais baratos e dá um enorme impulso à indústria daquele país. Os comunistas atrelaram sua moeda ao dólar, o que siginifica o seguinte: quando a moeda norte-americana vai pro ralo e se desvaloriza em relação a outras moedas a chinesa vai junto. Essa política tem sido alvo de inúmeras críticas, principalmente do governo de Barack Obama, e ajudado a destruir a indústria de países como o Brasil, que sofre o diabo com os baratíssimos preços chineses.
Enquanto isso, os EUA seguem insistindo que a política chinesa é uma manipulação pura e simples da moeda. Enquanto isso, o pessoal de Obama imprimiu uma montanha de dinheiro para colocá-lo na economia numa tentativa de reaquecer o comércio e a indústria nacional.
Essa prática é conhecida como “quantitative easing” (QE). Ela ocorre quando um país não consegue mais reduzir a taxa de básica de juros, em razão da mesma já estar próxima de zero, e passa a imprimir dinheiro para tentar reaquecer a economia. Portanto, em países com juros próximos de zero, ou seja, quando não dá para baixar a taxa, o Banco Central pode utilizar o expediente de colocar mais dinheiro na praça. Na verdade, o Federal Reserve (Banco Central dos EUA) está imprimiu dinheiro para comprar títulos públicos que estavam na mão do setor privado. Basicamente, isso significa financiar o déficit público com uma emissão cavalar de moeda. Jogar dinheiro na praça para financiar gastos.
Um dos resultados desse aumento estratosférico de liquidez é levar os “donos” desse novo dinheiro a buscar investimentos mais rentáveis. Como nos EUA, na Europa e no Japão as oportunidades de boa rentabilidade são praticamente nulas em função da recessão, essa dinheirama gringa acaba sendo aplicada em países emergentes como o Brasil. Isso, por sua vez, ajuda a elevar o valor do real, o que prejudica a indústria e as importação, já que tudo que é vendido em moeda nacional fica mais caro.
De certa forma, todo país manipula sua moeda. A disputa entre EUA e China — a tal guerra cambial —, onde as duas maiores economias do planeta China e EUA decidem adotar medidas fortes para manter suas moedas baratas, com os comunistas chineses desvalorizando o yuan para turbinar as exportações e os capitalistas norte-americanos imprimindo dólares para tentar sair da crise econômica que começou em 2008, com a quebra do Lehman Brothers, estão afetando praticamente toda a economia mundial.
Difícil é saber como essa crise será superada. Certo é acreditar que ele ainda vai continuar afetando profundamente a indústria brasileira.
Monday, 23 January 2012
Riqueza no Brasil; pobreza nos EUA
Os números não mentem, mas podem confundir muita gente. Atualmente, 46 milhões de norte-americanos vivem na pobreza, apesar de residirem na maior economia do planeta segundo dados de uma campanha de combate ao problema comandada pelo professor Cornel West, da Universidade de Princeton. Somente em 2011, mais de dois milhões de cidadãos do país mais rico do mundo mergulharam nessa terrível situação. No Brasil, muitos dados apontam que 11 milhões de pessoas são pobres. Nos EUA, essa linha atinge o indivíduo que vive com US$ 11 mil por ano ou as famílias de quatro membros que sobrevivem com US$ 22 mil por ano. Mas há diferenças. Um pobre norte-americano é mais rico que boa parte da classe média nacional.
No Brasil, o IBGE considera classe média quem tem renda mensal entre R$ 1.126,00 e R$ 4.854,00. Portanto, uma família brasileira de classe média ganha por ano entre R$ 13.512 a R$ 54.284,00. Tais números deixam claro que boa parte da classe média nacional seria considerada pobre pelos padrões norte-americanos.
Apesar dos inegáveis avanços no caso brasileiro, com 29 milhões de pessoas chegando à classe C nos últimos anos, ainda há um enorme caminho para o Brasil percorrer até chegar aos padrões de vida de um país de primeiro mundo.
Mesmo tendo se tornado a sexta maior economia do planeta em 2011, ao ultrapassar o Reino Unido, o Brasil ocupa o 84º lugar no ranking do Relatório de Desenvolvimento de 2011 do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), atrás não só dos norte-americanos (4ª posição) e dos britânicos (28ª posição), mas de vizinhos como Equador (83ª posição), Peru (80ª posição), Venezuela (73ª posição), Uruguai (48ª posição), Argentina (45ª posição), Chile (44ª posição) e pior até mesmo que países afetados por conflitos como Líbano (71ª posição) e Líbia (64ª posição).
O Brasil só será um país desenvolvido quando deixar de ser uma sociedade marcada pela desigualdade social. Atualmente, é um país rico porém injusto. Por isso que programas sociais de sucesso como o ProUni e o Bolsa Família apontam inegavelmente para uma luz no fim do túnel. Tais programas precisam crescer e atingir todos os 11 milhões de brasileiros que ainda hoje sofrem com a tragédia da pobreza.
Apesar da gigantesca crise que afeta países como os EUA e o Reino Unido, a população desses lugares ainda vive infinitamente melhor do que boa parte do povo brasileiro, inclusive a nossa tão comemorada nova classe média.
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